Os Quatro Campos Inferiores

Quão bela ou dramática pode ser a representação dos nossos quatro campos inferiores...
Qu seja bela, superando o drama que tem tecido a nossa existência humana.
Aos Olhos de Deus, creio que somos obras de arte em constante transformação e creio ainda, apesar das minhas próprias contrariedades esbatidas pelo seu Doce Amor, que vê nas pinceladas sombrias de cada um o potencial de se virem a tornar as mais belas cores. O que me ajuda a perceber Deus? O Amor que nutro por quem na Vida eu Amo de forma muito especial, incondicional. Não os defino pelo seu pior mas sempre pelo seu melhor. E através deste Amor, acredito esperançosamente que Deus veja o mesmo em mim. Aliás, Ele vê muito, infinitamente mais do que aquilo que eu vejo. E eu decido Acreditar.
Conceptualizámos a nossa existência física, a nossa materialiade e dos outros, contudo é importante que não nos vejamos somente como um corpo o qual arrecada tudo o resto que sabemos que existe mas que muitos de nós não discernimos como partes independentes que interagem ente si.
Sintetizando, sempre com o convite à pesquisa individual.
Enquanto Eu Inferior, possuímos 4 campos inferiores:
O Campo Mental
Regido pelo elemento Ar, é onde se situam os nossos quatro planos de consciência: a superconsciência, a consciência, a subconsciência e a inconsciência. Não temos acesso a esta última. A superconsciência relaciona-se com o nosso mais superior estado de consciência associando-se ao nosso Cristo Pessoal e ao nosso Eu Divino. Diria que a intuição e as nossas aptidões naturais são por ela inspirada. A Consciência, digamos que é onde gravitam os nossos pensamentos conscientes, o nosso raciocinio e a nossa lógica, na qual me vou brevemente focar. A nossa subconsciência armazena memórias, registos que tecem muito das nossas respostas sem lógica racional. A psicoanálise, a psicoterapia e outras práticas podem aceder a estes registos. E a insconsciência surge, a meu ver, de um profundo plano ao qual não temos acesso.
Vou focar-me na consciência, sublinhando que podemos aceder à nossa superconsciência em estado mediativo aplicado e sob a orientação do nosso Cristo Pessoal. Nela, tudo É Paz, Sabedoria e Harmonia.
Em termos de consciência, por sua vez, vou focar-me nos pensamentos.
Catapultados muitas vezes pelo stress a vários níveis da nossa vida diária, a nivel profissional e pessoal, perdemos o controlo sob a forma dos nossos pensamentos que se cruzam e entrecruzam, criando inúmeras vezes pequenos e grandes vendavais que nos "cegam" e nos levam a produzir carma.
Como assim? Vejamos.
Ao não ter consciência dos pensamentos perdemos o controlo sobre os mesmos. Tornam-se instintivos, confusos, caóticos. O seu acúmulo é de tal ordem que causa impacto nas nossas emoções e no nosso equilíbrio. Torna-se uma gaveta de, por exemplo, novelos de lã, entrelaçados uns nos outros, criando nós, perdendo por isso a ponta de um da de outro. Se precisar no imediato de um determinado novelo, vou ficar nervosa porque tenho que libertar o novelo que preciso e concerteza ficarei irritada porque me deparo literalmente com uma grande confusão. O que ocorre é de facto pegar numa tesoura e cortar o mal pela raiz. E perco grande parte da linha que faria parte do meu novelo. Na minha humilde praticidade, pretendo dizer que perante uma determinada situação que requer a minha acção, eu não terei capacidade para com clareza enfrentá-la e faltarão pormenores, detalhes que me ajudariam a fazê-lo de forma mais assertiva. Em vez de simplificar, o mais natural é que complique. E levo isso ao outro. E o que levo traz consequências, não só para mim como para o outro ou a situação a que se refere. Adapte-se a situação.
Exemplo prático que ocorre constantemente nas grandes cidades devido, muitas vezes ao trânsito caótico que provoca stress e agressividade aos condutores apressados e saturados de filas e arrelias: se um condutor apita, pressiona, gesticula ofensivamente, a resposta imediata e instintiva será agressiva, igualmente ofensiva e setas de hostilidade serão trocadas. Os pensamentos talham formas negativas e nocivas e projectados causam carma pela sua negatividade face ao(s) outro(s). Multipliquemos neste cenário as centenas de condutores que fazem o mesmo e vejamos que o resultado é como que uma névoa de agressividade e negatividade, tal batalha invisível de flechas de hostilidade no local que se propagam para a consciência colectiva, planetária por consequência.
Adaptemos este básico cenário a todos os cenários nas nossas vidas, em contexto profissional, pessoal e colectivo.
Quando, porém, tenho consciência dos meus pensamentos, poderei controlar os mesmos. Controlando os mesmos, controlo as minhas emoções. Na mesma situação, terei a capacidade de não projectar pensamentos nocivos face às provocações e manter-me-ei calma, compreendendo que nenhum carro pode passar por cima do outro, que devo ter paciência para aguardar que o trânsito circule, compreender que o outro está aborrecido pelos mesmos motivos que eu estou mas que não vou proceder da mesma forma, evitando mais agressividade. Farei um esforço para não responder da mesma forma, para não gesticular e acima de tudo para não responder a provocações. Em vez de proferir nomes desagradáveis, poderei abençoar a pessoa no seu caminho, sempre consciente que não posso mudar a acção ou reacção do outro, somente podendo mudar a minha acção ou reacção ao que me chega. Não tenho mais controlo sobre nada excepto a forma como reajo ao que me chega. E por mais difícil que o exercício possa parecer, é possivel ter sucesso.
Quantas vezes na nossa vida tecemos constantemente pensamentos sobre isto, sobre aquilo, sobre este e sobre aquele, mesmo sobre nós próprios? E que pensamentos são esses? É aqui que eu quero chegar. Se não me dou conta de todos os meus pensamentos, como posso controlá-los e geri-los? Contudo, se me der conta dos meus pensamentos, se estiver atenta posso controlá-los. Posso repreender-me por um pensamento negativo, posso imediato desviar a minha atenção de algo que me perturba, posso indubitavelmente dizer a mim própria: Pára! Não é este o caminho. Posso ir mais além, muito mais além. Sou capaz de muito melhor. Por mim e pelos outros. Eu posso reger a forma como penso, o que penso, evitando tantos dissabores para mim e para o todo. Eu posso usar o meu próprio interruptor. O maior amigo é a compreensão de muito.
Se tivermos percepção dos nossos pensamentos e se tivermos consciente o nosso campo mental, podemos evitar espirais descendentes que nos levam ao sofrimento e revertê-las para espirais ascendentes que nos levam à libertação. Os nossos pensamentos são responsáveis pela produção de muito. Ao projectarmos pensamentos nocivos e negativos estamos a criar carma e estamos energéticamente a afectar o campo do(s) outro(s) e do todo.
É importante, fundamental, termos consciência da responsabilidade dos nossos pensamentos pois eles tecem não somente a natureza do nosso micro cosmos como a do macro cosmos. Os Mestres Ascensos ensinam-nos técnicas e práticas para prosseguirmos no caminho da Paz e da Harmonia. Para além disso, todos os seus ensinamentos influenciam todas as áreas do nosso Ser.
O stress a que estamos sujeitos diariamente a diversos níveis não ajuda, mas é importante decidir o rumo que queremos que a nossa vida leve. E esse, somente a nós compete decidir. Se o mais fácil ou se o mais difícil mas que sem dúvida é o Caminho da Paz.
O Campo Emocional
Regido pelo elemento Água, o campo emocional é o que rege as nossas emoções com ramificações de sentimentos, os quais por sua vez produzem darma ou carma.
Curiosamente, o campo emocional está associado ao nosso chacra "Plexo Solar", estômago, o chacra regido pela Querida Mestre Ascensa Nada, após ter sido regido pelo nosso Querido Mestre Ascenso Jesus Cristo, antes de lhe ter sido delegado o actual cargo enquanto Professor do Mundo. Jesus disse: "Paz, aquieta-te!" Faz-se a associação com as águas porque de facto é o elemento água que rege o nosso campo emocional. Significa isto que, por exemplo, as águas do mar têm marés, marés estas que poderão ser calmas, agitadas ou verdadeiros tsunamis. Tal como acontece no nosso campo emocional.
Em sentido figurativo, é de extraordinária importância termos consciência do nosso Campo Emocional, das emoções que o regem (cinco que abordarei especialmente em subpágina), da ramificação dos pensamentos de cada uma, de forma a podermos ter controlo sobre as mesmas evitando assim muitos dramas nas nossas vidas e, acima de tudo, muitas guerras promovidas pelas mesmas em todos os contextos, as quais somente trazem carma, sofrimento, e desiquilíbrio. O Caminho é a Paz e para obtenção da Paz devemos saber controlar e gerir as nossas emoções, associadas aos nossos pensamentos.
Devido às nossas emoções não consciencializadas, geridas e controladas, multiplicadas pelos biliões de pessoas na Terra, temos hoje um panorama grave. Não posso nem devo dizê-lo de outra forma. O Caminho é a Verdade. Pois somente a Verdade Liberta. Somente a Verdade nos conduz ao Caminho da Paz. Interior. E consequentemente exterior.
Através da Paz Interior, conseguimos promover a Paz com os outros e o que nos envolve, contribuindo através das nossas ondas de frequência para a Paz das nossas famílias, relações, comunidades e para a Paz Mundial.
Se é fácil? Não. Não é fácil. Mas é o Caminho. Esse é de facto o Caminho de Cristo, de Buda. O Caminho de Deus.
Sendo que Paz não significa passividade. Significa acção constante, jamais no ataque destrutivo, mas na defesa.
Não percebo de futebol, contudo do que observo tenho a certeza absoluta de uma coisa: o guarda redes defende. E jamais vi um guarda redes passivo a aguardar que a baliza se defenda sozinha.
No fundo, em tudo na vida, sempre haverá, tal como num jogo de futebol, atacantes e defesas. Devemos escolher na vida a que clube realmente desejamos pertencer e atacar, sim, defender sempre, mas sempre com o propósito de uma Causa Maior. Que seja a Causa da Paz, pois esta é a Causa de um dos lados da Guerra.
A Vida e as circunstâncias não são tão lineares assim. Para uns, os atacantes são a sua defesa e para outros o oposto.
O importante é focarmos na Equipa da Paz, que é uma Equipa incansável a todos os níveis, visíveis e invisíveis, tanto no contexto pessoal, individual, familiar, social, colectivo e planetário. A qual requer sacrifício, essencialmente do ego, e entrega total à causa.
E somente pode existir Paz se num local ela existir, seja em que contexto for e sempre isento de julgamento porque somente cada um de nós conhece os sapatos que calça, as suas dores e os seus confortos e os trilhos que percorre e esse local é o Coração de cada um de nós.
Jesus Cristo de Nazaré foi e permanece sendo o Príncipe da Paz. E ele, de forma exemplar, nos mostrou e continua mostrando, quando conhecida a sua história, não somente pela superfície, como Seguir esse Caminho.
Foi fácil para Ele? Tu sabes a resposta. Se não souberes, e se te tocar o coração, segue-o, ao teu Coração e busca a Verdade. Pois essa será indubitavelmente a Verdade que mudará a tua Vida para Sempre.
Abordagem às Emoções em sub página.
Campo Etérico
Regido pelo elemento Fogo, o Campo Etérico é básicamente o nosso campo energético que contém uma imensidão de tanto que não temos consciência ou acesso.
Não somente envolve a nossa aura como representa todo o nosso campo electromagnético onde residem memórias e registos de todas as nossas vivências de todas as nossas encarnações e tudo o que as envolveu (registos akáshicos).
Os Mestres Ascensos e toda a Hierarquia tem acesso ao nosso Campo Etérico e ajudam-nos através dos seus preciosos Ensinamentos a curá-lo, transmutá-lo e purificá-lo, nomedamente através da prática de invocação e meditação da Sagrada Chama Violeta.
No campo etérico se encontram os nossos chacras, centros de energia, responsáveis pela distribuição de energia e de todos os fogos sagrados de Deus, os quais abordarei em subpágina.
Campo Físico
Regido pelo elemento Terra, enquanto matéria, o nosso corpo é sem dúvida o Templo Sagrado do Espírito Santo em nós e nele reside a consequência da interaccção de todos os outros campos e vice versa.
É de extraordinária importância conceptualizarmos o nosso Corpo enquanto o Templo Sagrado, o Templo onde Deus habita e se manifesta. É por isto fundamental cuidarmos do nosso Templo, evitarmos a toxicidade possível, equilibrarmos a nossa alimentação, sendo o ideal, de acordo com os Mestres Ascensos, a dieta macrobiótica para equilíbrio do Ying e Yang, evitar ao máximo, idealmente descartar qualquer substância tóxica (tabaco, cafeína, álcool, drogas de qualquer espécie), viver uma sexualidade salutar e monogâmica se tiveres um(a) companheiro(a) ou optares pelo celibato, se não tiveres um(a) companheiro(a), praticar exercício físico, yoga ou qualquer tipo de actividade que promoca o bem estar físico.
Uma vez mais, passo a passo com a consciência de uma gradual melhoria contínua.
Neste âmbito, poderão surgir várias dificuldades face aos péssimos hábitos e vícios adquiridos (por experiência própria), não desmotivando ou desmoralizando em caso de insucesso mas tendo sempre o espírito de resiliência que é aquele que nos permite reconhecer uma fraqueza com a intenção de a vir a superar, sempre com a ajuda de Deus.
O trabalho aperfeiçoa-se com o aperfeiçoamento na interacção entre todos os campos. O sucesso do trabalho num campo conduz ao sucesso dos outros.
O caminho faz-se fazendo, passo a passo, degrau a degrau, umas vezes focando um, outras vezes outro, numa espiral que deve ascender rumo à perfeição de um Deus que deseja mais do que tudo reencontrar-se connosco, em plenitude.
Um Deus que nos Ama de tal forma que às vezes poderá ser inacreditável por nunca nos termos sentido amados assim ou por nunca termos igualmente amado alguém assim.
É hora de aprender.
Pois somente esse Amor resgata a Tudo e Todos.